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Empreendendo

29/06/2014


“Então disse Eliseu: Ouvi a palavra do SENHOR; assim diz o SENHOR: Amanhã, quase a este tempo, haverá uma medida de farinha por um siclo, e duas medidas de cevada por um siclo, à porta de Samaria. Porém um senhor, em cuja mão o rei se encostava, respondeu ao homem de Deus e disse: Eis que ainda que o SENHOR fizesse janelas no céu, poder-se-ia fazer isso? E ele disse: Eis que o verás com os teus olhos, porém disso não comerás. E quatro homens leprosos estavam à entrada da porta, os quais disseram uns aos outros: Para que estaremos nós aqui até morrermos? Se dissermos: Entremos na cidade, há fome na cidade, e morreremos aí; e se ficarmos aqui, também morreremos. Vamos nós, pois, agora, e passemos para o arraial dos sírios; se nos deixarem viver, viveremos, e se nos matarem, tão-somente morreremos.” (II Reis 7:1-4)

Ser um empreendedor é executar seus sonhos mesmo não tendo forças. Caminhar por locais desconhecidos sem GPS, tomar atitudes que ninguém tomou antes, não esperar herança, mas construir uma historia. Ser empreendedor não é esperar a felicidade acontecer, mas conquistá-la. Aqueles quatro leprosos resolveram enfrentar a morte pela esperança de viver. Eles empreenderam porque não tinham nada a perder. Toda vez que há escassez é porque há um cerco do inimigo contra a sua vida. Nessa situação, precisamos manifestar uma fé sobrenatural.

“E levantaram-se ao crepúsculo, para irem ao arraial dos sírios; e, chegando à entrada do arraial dos sírios, eis que não havia ali ninguém. Porque o Senhor fizera ouvir no arraial dos sírios ruído de carros e ruído de cavalos, como o ruído de um grande exército; de maneira que disseram uns aos outros: Eis que o rei de Israel alugou contra nós os reis dos heteus e os reis dos egípcios, para virem contra nós. Por isso se levantaram, e fugiram no crepúsculo, e deixaram as suas tendas, os seus cavalos, os seus jumentos e o arraial como estava; e fugiram para salvarem a sua vida. Chegando, pois, estes leprosos à entrada do arraial, entraram numa tenda, e comeram, beberam e tomaram dali prata, ouro e roupas, e foram e os esconderam; então voltaram, e entraram em outra tenda, e dali também tomaram alguma coisa e a esconderam. Então disseram uns para os outros: Não fazemos bem; este dia é dia de boas novas, e nos calamos; se esperarmos até à luz da manhã, algum mal nos sobrevirá; por isso agora vamos, e o anunciaremos à casa do rei.” (II Reis 7:5-9)

Em tempo de crise, cada um tenta salvar a sua própria vida. A bênção na vida daqueles homens foi tão grande que eles tiveram temor de Deus, e souberam que deveriam repartir aquilo com seus irmãos que passavam fome. Assim como eles conseguiram despojos (recompensas de guerra) materiais, também existem despojos espirituais para nós após o tempo de luta.

“E, estando ele ainda falando com eles, eis que o mensageiro descia a ele; e disse: Eis que este mal vem do SENHOR, que mais, pois, esperaria do SENHOR? (...) E chamaram os porteiros, e o anunciaram dentro da casa do rei. E o rei se levantou de noite, e disse a seus servos: Agora vos farei saber o que é que os sírios nos fizeram; bem sabem eles que esfaimados estamos, pelo que saíram do arraial, a esconder-se pelo campo, dizendo: Quando saírem da cidade, então os tomaremos vivos, e entraremos na cidade. Então um dos seus servos respondeu e disse: Tomem-se, pois, cinco dos cavalos que restam aqui dentro (eis que são como toda a multidão dos israelitas que ficaram aqui; e eis que são como toda a multidão dos israelitas que já pereceram) e enviemo-los, e vejamos. Tomaram, pois, dois cavalos de carro; e o rei os enviou com mensageiros após o exército dos sírios, dizendo: Ide, e vede. E foram após eles até ao Jordão, e eis que todo o caminho estava cheio de roupas e de aviamentos que os sírios, apressando-se, lançaram fora; e voltaram os mensageiros e o anunciaram ao rei. Então saiu o povo, e saqueou o arraial dos sírios; e havia uma medida de farinha por um siclo, e duas medidas de cevada por um siclo, conforme a palavra do SENHOR. E pusera o rei à porta o senhor em cuja mão se encostava; e o povo o atropelou na porta, e morreu, como falara o homem de Deus, o que falou quando o rei descera a ele. Porque assim sucedeu como o homem de Deus falara ao rei dizendo: Amanhã, quase a este tempo, haverá duas medidas de cevada por um siclo, e uma medida de farinha por um siclo, à porta de Samaria. E aquele senhor respondeu ao homem de Deus, e disse: Eis que ainda que o SENHOR fizesse janelas no céu poderia isso suceder? E ele disse: Eis que o verás com os teus olhos, porém dali não comerás. E assim lhe sucedeu, porque o povo o atropelou à porta, e morreu.” (II Reis 6:33,7:11-20)

O rei tinha uma imagem errada de Deus. Ele é um pai que repreende, mas também que perdoa e ama seus filhos. Quantos projetos você deixou pra trás? Quantos problemas bloquearam os seus sonhos? Ser um empreendedor é conquistar. Se você crer, verá a glória de Deus.

Que Deus nos abençoe!

Pr. Luiz Cláudio Flórido