Tristeza e comunhão

23/03/2014


“E iam falando entre si de tudo aquilo que havia sucedido. E aconteceu que, indo eles falando entre si, e fazendo perguntas um ao outro, o mesmo Jesus se aproximou, e ia com eles. Mas os olhos deles estavam como que fechados, para que o não conhecessem. E ele lhes disse: Que palavras são essas que, caminhando, trocais entre vós, e por que estais tristes?” (Lucas 24:14-17)

Existem dois tipos de tristezas: a tristeza do mundo, que gera decepção, medo e depressão, e a tristeza de Deus, que opera para o arrependimento e nos leva a uma nova direção, mais perto de Deus. A tristeza rouba a força, mas a tristeza segundo Deus te torna fraco apenas perante Deus, e não para o mundo nem para as suas dificuldades.

“E, respondendo um, cujo nome era Cléopas, disse-lhe: És tu só peregrino em Jerusalém, e não sabes as coisas que nela têm sucedido nestes dias? E ele lhes perguntou: Quais? E eles lhe disseram: As que dizem respeito a Jesus Nazareno, que foi homem profeta, poderoso em obras e palavras diante de Deus e de todo o povo; E como os principais dos sacerdotes e os nossos príncipes o entregaram à condenação de morte, e o crucificaram. E nós esperávamos que fosse ele o que remisse Israel; mas agora, sobre tudo isso, é já hoje o terceiro dia desde que essas coisas aconteceram. É verdade que também algumas mulheres dentre nós nos maravilharam, as quais de madrugada foram ao sepulcro; E, não achando o seu corpo, voltaram, dizendo que também tinham visto uma visão de anjos, que dizem que ele vive. E alguns dos que estavam conosco foram ao sepulcro, e acharam ser assim como as mulheres haviam dito; porém, a ele não o viram. E ele lhes disse: Ó néscios, e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram! Porventura não convinha que o Cristo padecesse estas coisas e entrasse na sua glória? E, começando por Moisés, e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras. E chegaram à aldeia para onde iam, e ele fez como quem ia para mais longe. E eles o constrangeram, dizendo: Fica conosco, porque já é tarde, e já declinou o dia. E entrou para ficar com eles. E aconteceu que, estando com eles à mesa, tomando o pão, o abençoou e partiu-o, e lho deu. Abriram-se-lhes então os olhos, e o conheceram, e ele desapareceu-lhes. E disseram um para o outro: Porventura não ardia em nós o nosso coração quando, pelo caminho, nos falava, e quando nos abria as Escrituras? E na mesma hora, levantando-se, tornaram para Jerusalém, e acharam congregados os onze, e os que estavam com eles, Os quais diziam: Ressuscitou verdadeiramente o Senhor, e já apareceu a Simão. E eles lhes contaram o que lhes acontecera no caminho, e como deles fora conhecido no partir do pão.” (Lucas 24:18-35)

Os discípulos estavam tristes porque eles estavam esperando acontecer uma coisa, mas aconteceu outra. Eles não reconheceram Jesus, porque tinham perdido a comunhão com ele. Mas na mesa, ao partir o pão, não é possível ficar em mentira, então eles o reconheceram. Você precisa ter comunhão e intimidade com Jesus, para poder estar à mesa com ele, senão ficará embaixo da mesa, comendo as migalhas dos cachorrinhos. E não é possível ter comunhão com o cabeça sem ter também com o corpo, portanto, é preciso ter comunhão com a igreja também. Depois de restaurar a comunhão, aqueles discípulos não estavam mais tristes, mas começaram a se alegrar em Jesus e dar testemunho dele.

Que Deus nos abençoe.

Pr. Luiz Cláudio Flórido