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Deus nos chama para o deserto

23/06/2013


“E, para que não me exaltasse pela excelência das revelações, foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás para me esbofetear, a fim de não me exaltar. Acerca do qual três vezes orei ao Senhor para que se desviasse de mim. E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo. Por isso sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco então sou forte.” (II Coríntios 12:7-10)

Deus está levando a Igreja a um novo patamar de fé. O Senhor está intervindo por causa do abuso dos falsos profetas e do que estão fazendo com a palavra dEle. Ele está preparando uma geração que conhece não só a teologia, mas também o poder de Deus. Ele vai mostrar a diferença entre o que O serve e o que não O serve, e só ficará de pé aquele que suportar a pressão e a perseguição pelo poder de Jesus Cristo. Aqueles que foram colocados em uma posição errada, que não foi Deus que o colocou, cairão. Paulo orou 3 vezes insistindo para que Deus tirasse o seu espinho. Para que a revelação venha é preciso insistir. Paulo teve prazer na angústia, pois ele entendeu que aquele sofrimento vinha do Senhor. Hoje vemos muitos ex-crentes, o que era difícil antigamente. Isso acontece porque os crentes estão quebrando princípios seguidamente, até o momento em que se esfriam completamente. O verdadeiro evangelho não tem sido pregado, por isso as pessoas se rendem ao mundo e quebram princípios. O verdadeiro evangelho é o poder de Deus sendo aperfeiçoado na nossa fraqueza. Fé é a certeza daquilo que não se vê, e exige o entendimento de que as circunstâncias adversas nos fortalecem. As pessoas estão muito acomodadas ouvindo boas palavras e não mudando de vida. Está na hora de deixar de olhar para si mesmo e olhar para Cristo.

“Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem. Porque por ela os antigos alcançaram testemunho. (...) Pela fé Moisés, sendo já grande, recusou ser chamado filho da filha de Faraó, Escolhendo antes ser maltratado com o povo de Deus, do que por um pouco de tempo ter o gozo do pecado; Tendo por maiores riquezas o vitupério de Cristo do que os tesouros do Egito; porque tinha em vista a recompensa.” (Hebreus 11:1-2,24-26)

Moisés recusou a glória dos homens, a mordomia, a fama e a riqueza. Ele sabia que isso era uma armadilha do mundo, e ele estava disposto a viver totalmente para Deus.

“E aconteceu naqueles dias que, sendo Moisés já homem, saiu a seus irmãos, e atentou para as suas cargas; e viu que um egípcio feria a um hebreu, homem de seus irmãos. E olhou a um e a outro lado e, vendo que não havia ninguém ali, matou ao egípcio, e escondeu-o na areia. E tornou a sair no dia seguinte, e eis que dois homens hebreus contendiam; e disse ao injusto: Por que feres a teu próximo? O qual disse: Quem te tem posto a ti por maioral e juiz sobre nós? Pensas matar-me, como mataste o egípcio? Então temeu Moisés, e disse: Certamente este negócio foi descoberto. Ouvindo, pois, Faraó este caso, procurou matar a Moisés; mas Moisés fugiu de diante da face de Faraó, e habitou na terra de Midiã, e assentou-se junto a um poço.” (Êxodo 2:11-15)

Moisés foi forçado a mudar o seu estilo de vida, pois ele quis fazer justiça com as próprias mãos. Ele aprendeu que quem semeia na carne colhe corrupção, mas quem semeia no espírito colhe a vida eterna. Você quer ser aquele que fica olhando e criticando os erros dos outros ou quer ser aquele que olha para Cristo?

“E agora, eis que o clamor dos filhos de Israel é vindo a mim, e também tenho visto a opressão com que os egípcios os oprimem. Vem agora, pois, e eu te enviarei a Faraó para que tires o meu povo (os filhos de Israel) do Egito. Então Moisés disse a Deus: Quem sou eu, que vá a Faraó e tire do Egito os filhos de Israel? E disse: Certamente eu serei contigo; e isto te será por sinal de que eu te enviei: Quando houveres tirado este povo do Egito, servireis a Deus neste monte.” (Êxodo 3:9-12)

O povo de Deus está querendo viver mais no Egito do que no deserto, pois não quer viver o opróbrio de Cristo, porque o deserto é sofrimento, mas também é proteção e poder de Deus. No Egito é possível viver uma boa vida, mas sob o jugo de Faraó e sem a presença de Deus.

“Todos estes morreram na fé, sem terem recebido as promessas; mas vendo-as de longe, e crendo-as e abraçando-as, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra. Porque, os que isto dizem, claramente mostram que buscam uma pátria. E se, na verdade, se lembrassem daquela de onde haviam saído, teriam oportunidade de tornar. Mas agora desejam uma melhor, isto é, a celestial. Por isso também Deus não se envergonha deles, de se chamar seu Deus, porque já lhes preparou uma cidade.” (Hebreus 11:13-16)

“Os pés dos seus santos guardará, porém os ímpios ficarão mudos nas trevas; porque o homem não prevalecerá pela força.” (I Samuel 2:9)

Qual é a sua pátria?

Que Deus nos abençoe.

Pr. Luiz Cláudio Flórido