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O chamado de Deus

10/08/2008


“E sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. (...) Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós, como não nos dará também com ele todas as coisas? Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica; Quem os condenará? Cristo Jesus é quem morreu, ou antes quem ressurgiu dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós; quem nos separará do amor de Cristo? a tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada? Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte o dia todo; fomos considerados como ovelhas para o matadouro. Mas em todas estas coisas somos mais que vencedores, por aquele que nos amou.” (Romanos 8:28,31-37)

Precisamos saber duas coisas, se quisermos nos manter firmes na fé: se realmente amamos a Deus e se temos um chamado. Quando você não guerreia as guerras do Senhor, acaba guerreando contra carne e sangue.

“Dize-nos, pois, que te parece? É lícito pagar tributo a César, ou não? Jesus, porém, percebendo a sua malícia, respondeu: Por que me experimentais, hipócritas? Mostrai-me a moeda do tributo. E eles lhe apresentaram um denário. Perguntou-lhes ele: De quem é esta imagem e inscrição? Responderam: De César. Então lhes disse: Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus.” (Mateus 22:17-21)

Jesus confrontou duramente aquelas pessoas. Quando isso acontece, ou perdoamos ou guardamos ressentimento da pessoa que falou. Devemos estar atentos a isso, para perdoar.

“E começaram a acusá-lo, dizendo: Achamos este homem pervertendo a nossa nação, proibindo dar o tributo a César, e dizendo ser ele mesmo Cristo, rei. (...) Estavam ali os principais sacerdotes, e os escribas, acusando-o com grande veemência.” (Lucas 23:2,10)

Aqueles homens perverteram a verdade de Jesus em mentira, assim como a serpente fez no Jardim do Éden. Esse espírito de engano é o que mais irá atuar nos últimos dias. Os fariseus enganaram todo o povo, fazendo-os clamar pela libertação de Barrrabás e pela condenação de Jesus.

A melhor maneira de amar uma pessoa é sendo sincero com ela. Jesus era tão sincero que os fariseus se sentiram ofendidos, voltando-se contra ele.

“Não penseis que vim trazer paz à terra; não vim trazer paz, mas espada. Porque eu vim pôr em dissensão o homem contra seu pai, a filha contra sua mãe, e a nora contra sua sogra; e assim os inimigos do homem serão os da sua própria casa. Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim. E quem não toma a sua cruz, e não segue após mim, não é digno de mim. Quem achar a sua vida perdê-la-á, e quem perder a sua vida por amor de mim achá-la-á.” (Mateus 10:34-39)

Jesus disse essas palavras por causa da idolatria, para acabar com a idolatria dentro da família. O povo idolatrou Jesus quando ele entrou em Jerusalém, mas pouco depois pediu a sua crucificação, movido pelo espírito de engano.

Devemos ir contra o que diz a sociedade, devemos ter um coração sincero e honesto. Deus sempre terá uma cruz para carregarmos, e não adianta pensar que outra pessoa pode carregar por você, porque cada um tem a sua própria cruz. Essa cruz é o seu chamado.

Paulo diz que, no final, só sobrarão a fé, a esperança e o amor. Algumas pessoas exploram muito a fé e a esperança, mas o principal é o amor.

“Zacarias, seu pai, ficou cheio do Espírito Santo e profetizou, dizendo: Bendito, seja o Senhor Deus de Israel, porque visitou e remiu o seu povo, e para nós fez surgir uma salvação poderosa na casa de Davi, seu servo; assim como desde os tempos antigos tem anunciado pela boca dos seus santos profetas; para nos livrar dos nossos inimigos e da mão de todos os que nos odeiam; para usar de misericórdia com nossos pais, e lembrar-se do seu santo pacto e do juramento que fez a Abrão, nosso pai, de conceder-nos que, libertados da mão de nossos inimigos, o servíssemos sem temor,” (Lucas 1:67-74)

Só é possível seguir a Deus vencendo nossos inimigos e sem medo. Assim, você pode servir a Deus em santidade todos os dias da sua vida.

“Sujeitai-vos a toda autoridade humana por amor do Senhor, quer ao rei, como soberano, quer aos governadores, como por ele enviados para castigo dos malfeitores, e para louvor dos que fazem o bem. Porque assim é a vontade de Deus, que, fazendo o bem, façais emudecer a ignorância dos homens insensatos, como livres, e não tendo a liberdade como capa da malícia, mas como servos de Deus. Honrai a todos. Amai aos irmãos. Temei a Deus. Honrai ao rei. Vós, servos, sujeitai-vos com todo o temor aos vossos senhores, não somente aos bons e moderados, mas também aos maus. Porque isto é agradável, que alguém, por causa da consciência para com Deus, suporte tristezas, padecendo injustamente. Pois, que glória é essa, se, quando cometeis pecado e sois por isso esbofeteados, sofreis com paciência? Mas se, quando fazeis o bem e sois afligidos, o sofreis com paciência, isso é agradável a Deus. Porque para isso fostes chamados, porquanto também Cristo padeceu por vós, deixando-vos exemplo, para que sigais as suas pisadas. Ele não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano; sendo injuriado, não injuriava, e quando padecia não ameaçava, mas entregava-se àquele que julga justamente;” (I Pedro 2:13-23)

Este é o seu chamado: perder a sua vida para ganhar a vida de Deus.

Que Deus nos abençoe.

Pr. Luiz Cláudio Flórido