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O caminho de Deus

29/06/2008


“Instruir-te-ei, e ensinar-te-ei o caminho que deves seguir; aconselhar-te-ei, tendo-te sob a minha vista. Não sejais como o cavalo, nem como a mula, que não têm entendimento, cuja boca precisa de cabresto e freio; de outra forma não se sujeitarão.” (Salmos 32:8-9)

Deus diz que irá nos ensinar os caminhos nos quais devemos andar, não importa o que aconteça. Contudo, com o passar do tempo, nós começamos a achar que sabemos todos os caminhos e, pior ainda, adequamos a Palavra de Deus às nossas vontades, dizendo que isto é a vontade do Senhor. Ao fazer isso, voltamos a ser como o cavalo e a mula.

“Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o Senhor. Porque, assim como o céu é mais alto do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos. Porque, assim como a chuva e a neve descem dos céus e para lá não tornam, mas regam a terra, e a fazem produzir e brotar, para que dê semente ao semeador, e pão ao que come, assim será a palavra que sair da minha boca: ela não voltará para mim vazia, antes fará o que me apraz, e prosperará naquilo para que a enviei.” (Isaías 55:8-11)

Quantas vezes questionamos as situações pelas quais temos passado? Existe uma grande diferença entre os nossos pensamentos e os pensamentos de Deus.

A palavra de Deus é poder. Quando Jesus falava, os milagres aconteciam. Devemos colocar a palavra de Deus em prática, e não distorcê-la.

“Depois, tendo partido dali, passavam pela Galiléia, e ele não queria que ninguém o soubesse; porque ensinava a seus discípulos, e lhes dizia: O Filho do homem será entregue nas mãos dos homens, que o matarão; e morto ele, depois de três dias ressurgirá. Mas eles não entendiam esta palavra, e temiam interrogá-lo.” (Marcos 9:30-32)

“Ora, estavam a caminho, subindo para Jerusalém; e Jesus ia adiante deles, e eles se maravilhavam e o seguiam atemorizados. De novo tomou consigo os doze e começou a contar-lhes as coisas que lhe haviam de sobrevir, dizendo: Eis que subimos a Jerusalém, e o Filho do homem será entregue aos principais sacerdotes e aos escribas; e eles o condenarão à morte, e o entregarão aos gentios; e hão de escarnecê-lo e cuspir nele, e açoitá-lo, e matá-lo; e depois de três dias ressurgirá. Nisso aproximaram-se dele Tiago e João, filhos de Zebedeu, dizendo-lhe: Mestre, queremos que nos faças o que te pedirmos. Ele, pois, lhes perguntou: Que quereis que eu vos faça? Responderam-lhe: Concede-nos que na tua glória nos sentemos, um à tua direita, e outro à tua esquerda. Mas Jesus lhes disse: Não sabeis o que pedis; podeis beber o cálice que eu bebo, e ser batizados no batismo em que eu sou batizado?” (Marcos 10:32-38)

Jesus levou seus discípulos à parte e lhes revelou uma palavra de Deus. Apesar disso, os discípulos estavam preocupados com suas próprias vontades. Vemos aqui um paralelo entre como Jesus passou pela sua crise, e como os seus discípulos a encararam. Mesmo assim, Jesus não desistiu.

Depois que Jesus foi preso, os discípulos se desesperaram. Como os caminhos de Deus não se adequavam mais às suas expectativas, eles se desviaram.

Jesus venceu a carreira proposta, pois ele tinha a palavra e a instrução de Deus. Depois, Jesus vai até os seus discípulos angustiados e leva a eles a palavra de Deus, dizendo: "Paz seja convosco".

Volte-se para Deus, ouça as instruções dEle e deixe que Ele te guie.

Que Deus nos abençoe.

Pr. Fernando Erthal