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Tempos de esfriamento

22/06/2008


“Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não da nossa parte. Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desesperados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos; trazendo sempre no corpo o morrer de Jesus, para que também a vida de Jesus se manifeste em nossos corpos; pois nós, que vivemos, estamos sempre entregues à morte por amor de Jesus, para que também a vida de Jesus se manifeste em nossa carne mortal. (...) Por isso não desfalecemos; mas ainda que o nosso homem exterior se esteja consumindo, o interior, contudo, se renova de dia em dia. Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós cada vez mais abundantemente um eterno peso de glória; não atentando nós nas coisas que se vêem, mas sim nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, enquanto as que se não vêem são eternas.” (II Coríntios 4:7-11,16-18)

Paulo diz que os últimos tempos serão difíceis. Precisamos discernir o tempo em que vivemos, para que não sejamos néscios.

Todo sofrimento tem o propósito de nos abençoar, de nos aperfeiçoar. Muitos não entendem por que passam por tribulações enquanto o ímpio prospera, e isso traz o esfriamento da fé. Devemos colocar o nosso foco em Jesus, e não na corrupção deste mundo, para não nos esfriarmos.

“Não lanceis fora, pois, a vossa confiança, que tem uma grande recompensa. Porque necessitais de perseverança, para que, depois de haverdes feito a vontade de Deus, alcanceis a promessa. Pois ainda em bem pouco tempo aquele que há de vir virá, e não tardará. Mas o meu justo viverá da fé; e se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele.” (Hebreus 10:35-38)

Muitas pessoas hoje vivem desconfiadas de Deus, mas devemos confiar que se Deus falou, Ele fará. Porém, para alcançarmos a promessa devemos ser obedientes, fazer a vontade de Deus.

As pessoas se esfriam hoje, pois estão embaraçadas nos seus próprios problemas.

“Reuniram-se os apóstolos com Jesus e contaram-lhe tudo o que tinham feito e ensinado. Ao que ele lhes disse: Vinde vós, à parte, para um lugar deserto, e descansai um pouco. Porque eram muitos os que vinham e iam, e não tinham tempo nem para comer. Retiraram-se, pois, no barco para um lugar deserto, à parte. Muitos, porém, os viram partir, e os reconheceram; e para lá correram a pé de todas as cidades, e ali chegaram primeiro do que eles. E Jesus, ao desembarcar, viu uma grande multidão e compadeceu-se deles, porque eram como ovelhas que não têm pastor; e começou a ensinar-lhes muitas coisas. Estando a hora já muito adiantada, aproximaram-se dele seus discípulos e disseram: O lugar é deserto, e a hora já está muito adiantada; despede-os, para que vão aos sítios e às aldeias, em redor, e comprem para si o que comer. Ele, porém, lhes respondeu: Dai-lhes vós de comer. Então eles lhe perguntaram: Havemos de ir comprar duzentos denários de pão e dar-lhes de comer? (...) E tomando os cinco pães e os dois peixes, e erguendo os olhos ao céu, os abençoou; partiu os pães e os entregava a seus discípulos para lhos servirem; também repartiu os dois peixes por todos. E todos comeram e se fartaram. Em seguida, recolheram doze cestos cheios dos pedaços de pão e de peixe. Ora, os que comeram os pães eram cinco mil homens.” (Marcos 6:30-37,41-44)

Jesus mandou que os discípulos repartissem o pão que eles tinham com a multidão. O milagre só começou a acontecer quando eles se dispuseram a repartir. Deus tem saciado nossa fome, e devemos ir para fora dividir o pão que temos recebido com aqueles que não o receberam. Se você não quer se esfriar, precisa divulgar o nome de Jesus para os necessitados.

Que Deus nos abençoe.

Pr. Luiz Cláudio